A comissão que investiga o acidente informou ter provas que demonstram a acusação. Relatório é o primeiro passo para o julgamento dos responsáveis
Um ursinho de pelúcia é colocado em cima de destroços de onde caiu o vôo MH17 da Malaysia Airlines, perto da vila de Grabovo, em Donetsk, Ucrânia (Marko Djurica/Reuters)
A comissão de procuradores internacional que investiga a derrubada de voo MH17 sobre o leste da Ucrânia em 2014 informa que o míssil que atingiu o avião civil “veio da Rússia”. Todas as 298 pessoas a bordo do Boeing 777 morreram e o míssil modelo ar-terra Buk partiu de um território na Ucrânia controlado por rebeldes separatistas apoiados pelo governo russo. O voo MH17, da Malaysia Airlines, fazia o trajeto entre Amsterdã e Kuala Lumpur.
Robby Oehler, que perdeu uma sobrinha no acidente, disse à BBC que os promotores informaram os parentes das vítimas que irão investigar cerca de 100 pessoas sobre o incidente. “Eles nos disseram como o Buk foi transportado e como eles chegaram a essa evidência. Eles têm gravações de telefones, fotos e vídeos”, disse ele.
A equipe de investigação conjunta, liderada por procuradores holandeses, é composta ainda por profissionais da Austrália, Bélgica, Malásia e Ucrânia. Uma investigação pelo Conselho de Segurança holandês, no ano passado, descobriu que um míssil Buk de fabricação russa atingiu o avião, mas não disse onde ele foi lançado. As conclusões da investigação são destinadas a preparar o terreno para um julgamento criminal.
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